Invisíveis e essenciais para a vida na terra, o campo magnético terrestre é um dos fenômenos naturais mais impressionantes do nosso planeta. Se não tivéssemos esse escudo, partículas supercarregadas vindas do espaço atingiriam a terra, castigando todos os seres vivos ou mudando as formas de vida de nosso planeta como as conhecemos.
Campos apesar de invisíveis, há algumas formas de detecta-lós, uma delas é a famosa experiência da limalha de ferro que aprendemos no ensino fundamental. Onde se coloca limalha de ferro sobre uma folha de papel enquanto posiciona-se um imã em forma de barra em baixo. Quando jogamos limalha de ferro em cima da folha, linhas bastantes peculiares se formam.
O campo magnético terrestre
Como não é possível pegar limalha de ferro de jogar ao redor do planeta só para ver as linhas do campo magnético terrestre, a Imagem acima foi obtida pelo centro espacial Goddard da NASA, e ela foi baseada em dados coletados no espaço desde o início da Era Espacial, onde é exibido a terra e os traços laranja e azuis são as linhas do campo magnético que são a mesma coisa que as figuras apresentadas pela limalha de ferro do experimento escolar.
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| Experiência da Limalha de Ferro |
Ao invés de limalha de ferro, utilizaram dados de vários sensores de radiação, capazes de detectar o movimento de partículas atômicas – prótons e elétrons, em seu movimento ao redor da terra, obedecendo um padrão diferente de nossa experiência escolar, Gerando um campo magnético assimétrico, então as linhas foram empurradas para o lado oposto iluminado pelo sol. Isto ocorre porque o vento solar – uma espécie de jato de partículas super carregadas vindas do sol empurra o campo magnético da terra. Em algumas situações os ventos solares são tão fortes que sua interação com a terra produz surtos de energia que podem causar problemas na rede elétrica e problemas em satélites.
