Retrospectiva Astronômica de 2011

2011 foi um ano muito proveitoso para a astronomia, foram dezenas de descobertas cientificas, imagens de galaxias, novos conceitos sobre o universo, e novas descobertas sobre do que realmente somos feitos – o que constitui a matéria.

No Sol

Em Março de 2011 foi anunciada a descoberta do porquê do mínimo solar ter durado tanto tempo: que foi devido às correntes de plasma.
Os astrónomos em Agosto de 2011 também aprenderam achar manchas solares antes de serem visíveis ao olho humano, o que pode prevenir e acautelar astronautas, satélites e rede eléctricas daqui da Terra dos males das tempestades solares.

Na Terra

Julho, o vaivém espacial da NASA, já com 30 anos, termina o seu programa quando o Atlantis aterrissa, vindo da ISS (Estação espacial internacional).
Mas este marco não assinala o fim dos voos tripulados dos eua… agora é a vez da corrida espacial privada e futuramente a NASA espera construir a nova geração dos seus veículos espaciais, para levar o homem a marte.

No Planeta Mercúrio

No fim de seis anos, em Março a sonda MESSENGER da NASA tornou-se a primeira sonda a orbitar Mercúrio e Continua a enviar imagens da sua superfície e verdadeiros tesouros sob a forma de novos dados científicos, que ajudam atender melhor sobre o planeta mais próximo do sol.

Marte - O Planeta Vermelho

Em Marte

O Opportunity, já com sete anos, finalmente chega à cratera Endeavour, após uma longa e tensa viagem de três anos. Algumas das rochas da cratera foram ensopadas em água e datam da fase mais antiga e molhada da história marciana, há 3,5 mil milhões de anos, onde teoricamente existiu agua, e quem sabe vida.Um rover ainda mais ambicioso e sem duvida mais curioso como diz seu nome, o Curiosity, levantou voo em Novembro de 2011 e está a caminho do Planeta marte, o planeta vermelho. Ele Irá pesquisar sinais de vida na cratera Gale, que tem sete vezes o tamanho da imensa cratera Endeavour e também contém rochas antigas muito curiosas alteradas por água. Mas nem todas as missões marcianas tiveram sucesso 2011. Maio ficou marcado pelo fim das tentativas da NASA em comunicar com o nosso guerreiro rover Spirit, e a sonda Phobos-Grunt da Rússia, com o objectivo de enviar de volta amostras da lua marciana Phobos, infelizmente ficou presa em órbita terrestre após ter sido lançada em Novembro.

Em Júpiter


Em Agosto de 2011 foi lançada uma belíssima sonda – A sonda Juno, numa longa viagem de cinco anos até Júpiter. O seu objetivo é estudar a formação do planeta gigante, a quantidade de água presente na sua atmosfera, os seus ventos e o seu campo magnético colossal.

Em Saturno

Graças à Cassini, Saturno, os seus anéis e as suas luas nunca serão os mesmos pois continuam a ser estudados em grande detalhe. Os cientistas estão particularmente interessados em estudar Encelado uma lua do Gigante Saturno.
No que toca a Titã, as suas observações indicam que é mais estranho do que se pensava e que pode provavelmente ter um oceano por baixo da superfície.
Também continuaram a estudar a enorme tempestade de Saturno, que aí apareceu em Dezembro de 2010.

Nos limites do Sistema Solar

A sonda Americana Voyager continua dar o que falar após 33 anos no espaço.
Em Março a Voyager 1 fez uma manobra com o objectivo de melhor estudar as correntes de partículas carregadas do Sol, e em Dezembro foi anunciada a descoberta de um tipo de radiação apenas detectável nos confins do Sistema Solar.
02/12/11 – Sondas Voyager detectam radiação Lyman-alpha da Via Láctea

Planetas extrasolares

Graças em grande parte ao Telescópio Kepler e ao instrumento HARPS do ESO, o número de planetas extrasolares este ano disparou em flecha.
Em Janeiro, o Kepler descobriu o seu primeiro planeta rochoso, com 1,4 vezes o tamanho da Terra.
Em Fevereiro, foi anunciada a descoberta de Kepler-11, um dos sistemas estelares mais complexos, com seis incríveis planetas confirmados.
Em Dezembro o Kepler confirmou o seu primeiro planeta (super-Terra) na zona habitável de uma estrela tipo-Sol. Foram descobertos também os primeiros planetas com o tamanho da Terra em torno de uma estrela tipo-Sol e em torno de uma estrela velha e moribunda. Infelizmente, estes últimos situam-se demasiado perto das estrelas para poderem suportar vida como a conhecemos, mas o Telescópio Kepler da NASA irá continuar a procurar gémeos da Terra que se situam nas hospitaleiras zonas habitáveis de sistemas estelares.

Adaptado de: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2011/12/30_retrospectiva_astronomica_2011.htm